#EstudoEmCasa
Tiago Brandão Rodrigues, Ministro da Educação
#EstudoEmCasa, mas não estudo sozinho
João Costa, Secretário de Estado Adjunto e da Educação
O conjunto de conteúdos educativos disponibilizados através do #EstudoEmCasa estão a ser desenvolvidos numa parceria entre o Ministério da Educação, a RTP e conta com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.
O #EstudoEmCasa foi pensado, em particular, para os alunos que não têm facilidade ou possibilidade de aceder à internet e a recursos que aí se disponibilizam. Por isso, apesar de disponíveis por cabo, pela RTP Play, pela aplicação #EstudoEmCasa, a transmissão através do canal RTP Memória assegura que todos os que têm televisão conseguem aceder a estes recursos via TDT.
Mas não basta emitir pela televisão, porque estes conteúdos não garantem aprendizagem por si só. Podem ser utilizados por todos, mas não são suficientes. São temas e propostas de trabalho, que só garantem aprendizagem se os alunos forem acompanhados e orientados pelas vias possíveis, com as parcerias necessárias.
No presente contexto, ninguém aprende sozinho, muito menos a olhar para a televisão, se não houver continuidade. Alguns dos alunos que terão acesso aos conteúdos do #EstudoEmCasa são muito desafiantes por muitas razões e, por isso, são os primeiros a merecer a atenção de todos neste contexto em que o apoio aos que já dele precisavam se torna ainda mais urgente.
Por trás destes blocos temáticos, há equipas de professores de oito escolas, que se disponibilizaram para abraçar este desafio, que acresce ao seu trabalho regular na sua escola. Merecem o apoio de todos pela coragem de dar a cara todas as semanas, pelo empenho de planificar aulas de forma diferente, pela dedicação com que se deslocam aos estúdios de gravação em tempo de confinamento.
Dizem-nos na RTP que não há memória de um programa produzido em tão pouco tempo. Por isso, haverá certamente aspetos que poderiam ser melhores ou que não correram tão bem, mas não é assim em todas as aulas? Este é um momento de colaboração e cooperação. E de louvor a todos os professores que, em todas as nossas escolas, se sentem a reinventar-se para não deixar nenhum aluno para trás.
A antiga Telescola tinha professores monitores em espaços em que os alunos se reuniam. Este modelo não tem presença nem tem socialização. E por isso temos de nos mobilizar para conseguirmos estar perto dos que ficam mais longe durante o confinamento.
Há uns anos, envolvemos os alunos do Ensino Básico na campanha de sensibilização para o acolhimento de refugiados “E se fosse comigo?”. Agora o isolamento é muito mais forte para os mais vulneráveis e é novamente o momento de nos colocarmos no lugar do outro e colocarmo-nos a pergunta “E se fosse comigo?”
O #EstudoEmCasa não é a substituição da escola. É uma escola que se faz próxima sempre em articulação com aquela que hoje tem as portas fechadas, mas que tem os profissionais “em linha” para encurtar distâncias.
Horário das emissões
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