#EstudoEmCasa 2020/2021
O Ministério da Educação, em parceria com a RTP, relançou, no presente ano letivo, o #EstudoEmCasa, após o reconhecimento por toda a comunidade educativa da mais-valia e do impacto deste recurso. No ano letivo transato, este recurso demonstrou ser fundamental no acompanhamento das atividades dos alunos, na altura também em situação de confinamento, tendo colhido a atenção da comunidade lusófona para além-fronteiras. A universalidade do acesso ao #EstudoEmCasa permitiu que, mesmo os alunos mais isolados pudessem aceder a conteúdos educativos relevantes no desenvolvimento das suas aprendizagens em qualquer parte do território nacional, o que veio a ser complementado pela RTP Play e pela página eletrónica https://estudoemcasa.dge.mec.pt/.
Atualmente, o #EstudoEmCasa 2020/2021 mantém como objetivo promover uma escola próxima de todos, implicando uma articulação com o trabalho desenvolvido ou a desenvolver pelos docentes de cada uma das escolas. Estes conteúdos televisivos são um apoio para os alunos que estão em casa sem outra forma de conetividade digital, bem como um recurso para todos aqueles que queiram aceder a um conjunto de blocos pedagógicos e até como ferramenta pedagógica para os professores em ensino a distância.
O #EstudoEmCasa 2020/2021 apresenta algumas novidades relativamente ao anterior modelo. Foi criada uma equipa de coordenação e uma equipa específica para o seu desenvolvimento com mais de 40 professores, técnicos especializados e 5 intérpretes de língua gestual portuguesa.
Esta nova fase pauta-se pela criação de duas grandes áreas: Ensino Básico e Ensino Secundário.
O Ensino Básico acompanha o calendário escolar definido pelo Ministério da Educação. Os conteúdos diários têm tempo limitado, em blocos de cerca de 30 minutos, num total de 75 blocos semanais, cumprindo-se a maior parte das componentes curriculares, organizadas disciplinar e interdisciplinarmente. Estas transmissões ocupam a grelha do Canal RTP Memória das 09:00h às 16:30h, com conteúdos que fazem parte das Aprendizagens Essenciais. Tal como no ano anterior, os blocos da manhã são dedicados aos 1.º e 2.º ciclos e os da tarde ao 3.º ciclo, fazendo geralmente a disciplina de Português Língua não Materna a transição entre os dois turnos. É de destacar a autonomização do 1.º e do 2.º ano, decorrente da necessidade de adequação às especificidades deste início de ciclo, marcado pela aquisição da escrita e da leitura, fator que condiciona inevitavelmente a metodologia a adotar, sendo evidente no 1.º ano a preponderância do domínio da oralidade, por exemplo, em atividades de compreensão, como forma de preparação para futuras atividades de compreensão da escrita. O #EstudoEmCasa 2020/2021 para o Ensino Básico é transmitido, para além do Canal Memória da RTP, nos :
- TDT – posição 7
- MEO – posição 100
- NOS – posição 19
- Vodafone – posição 17
- Nowo – posição 13
Está igualmente disponível em:
- https://www.rtp.pt/estudoemcasa (emissão de cada dia on demand e módulos individualizados);
- Página eletrónica - https://estudoemcasa.dge.mec.pt/;
- App #EstudoEmCasa.
Com a vontade de acolher todos os alunos neste projeto, o #EstudoEmCasa 2020/2021 contempla também o alargamento ao Ensino Secundário. Esta modalidade estrutura-se em 75 blocos semanais, emitidos das 09:00h às 16:30h, com conteúdos que fazem parte das Aprendizagens Essenciais organizados em sequências temáticas, que podem ser abordados sequencial ou isoladamente, ficando acessíveis na TDT (posição 8; posição 9 nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira), na posição 444 das operadoras de cabo, na RTP Play e na página eletrónica da Direção-Geral da Educação: https://estudoemcasa.dge.mec.pt/. Assim, estes blocos podem ser utilizados como reforço das aprendizagens num contexto síncrono e/ou assíncrono, quer para o trabalho autónomo dos alunos, quer para o enriquecimento dos recursos didáticos dos professores. Os conteúdos diários têm tempo limitado, em blocos de cerca de 30 minutos, cumprindo-se a maior parte das componentes curriculares dos cursos científico-humanísticos (do 10.º ao 12.º ano) e dos cursos profissionais (do 1.º ao 3.º ano).
Comum a todos os níveis de ensino, a introdução do novo bloco de “Organização do Trabalho Autónomo” provém da consciência da necessidade de desenvolver nos alunos formas de autorregulação e de aprofundamento das aprendizagens, indo, assim, ao encontro da progressiva evolução da área de competências de “Desenvolvimento pessoal e autonomia”, preconizada no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.
Sobre questões de sintonização na TDT, pode consultar mais informação detalhada em:
https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1602702